A mulher que foi atropelada por um motorista de aplicativo, na última quarta-feira (15), no Fonseca, em Niterói, está internada em estado grave, em um hospital particular em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Segundo as irmãs da vítima, a veterinária Nelly de Souza Boechat, de 45 anos, perdeu parte do intestino e parte de um ovário.
De acordo com relato de testemunhas, houve uma discussão entre o motorista, identificado com Mauro César Pires Nader, a vítima e uma das suas irmãs que também estava no carro e, ao pedir para cancelar a corrida, o acusado teria se negado, arrancado com o carro e atropelado Nelly.
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Na última sexta-feira (17), a Secretaria Estadual de Polícia Civil informou apenas que "o caso foi registrado na 78ª DP (Fonseca), e agentes realizam diligências para esclarecer os fatos".
A Uber disse que "considera inaceitável o uso de violência" mas não informou sobre punição ao motorista em questão.
"Esperamos que motoristas parceiros e usuários não se envolvam em brigas e discussões e que contatem imediatamente as autoridades policiais sempre que se sentirem ameaçados. Todas as viagens na plataforma são cobertas por um seguro para acidentes pessoais. A empresa permanece à disposição das autoridades para colaborar com as investigações, na forma da lei", revelou a empresa em nota.
"Segurança é uma prioridade para a Uber e inúmeras ferramentas atuam antes, durante e depois das viagens para torná-las mais tranquilas, como, por exemplo: o compartilhamento de localização, gravação de áudio, detecção de linguagem imprópria no chat, botão de ligar para a polícia, entre outros”, completou a nota.
A Polícia Civil informou, nesta segunda-feira (20), que "testemunhas foram ouvidas e, a partir de representação da autoridade policial, foi expedido um mandado de prisão temporária contra o motorista. Diligências estão em andamento para localizá-lo", disse o órgão em nota.
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